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Nova etapa da Operação Adsumus mira ex-prefeito de Santo Amaro

Mais uma etapa da Operação Adsumus foi deflagrada, na manhã desta segunda-feira (18), pela Polícia Federal e o Ministério Público da Bahia (MP-BA). De acordo com informações apuradas pelo Metro1, um dos alvos da ação é o ex-prefeito de Santo Amaro, Ricardo Machado (PT).

Nova etapa da Operação Adsumus mira ex-prefeito de Santo Amaro

Mais uma etapa da Operação Adsumus foi deflagrada, na manhã desta segunda-feira (18), pela Polícia Federal e o Ministério Público da Bahia (MP-BA). De acordo com informações apuradas pelo Metro1, um dos alvos da ação é o ex-prefeito de Santo Amaro, Ricardo Machado (PT).

Desde o início do dia, agentes estão em uma casa ligada ao petista em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana. Ao todo, são cinco mandados de prisão temporária e seis de busca e apreensão em Salvador, Lauro e Cruz das Almas. A operação conta com o apoio da Coordenadoria de Segurança Institucional (CSI), de promotores de Justiça da Bahia e das polícias Militar e Rodoviária Federal.

A ação, conforme o MP, visa “reprimir delitos contra a administração pública, lavagem de dinheiro e licitações e contratos fraudulentos praticados entre os anos de 2012 e 2016 no âmbito das prefeituras de Muritiba e Santo Amaro, na Bahia”. O Metro1 tentou contato com o ex-prefeito Ricardo Machado, mas não obteve sucesso.

2ª Turma do STF concede HC a empresário preso na “lava jato” no Rio

A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal concedeu Habeas Corpus ao empresário Marco Antonio de Luca para que ele cumpra recolhimento domiciliar noturno. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (18/12) por maioria. Luca foi preso em 1º de junho na operação ratatouille, um dos desdobramentos da “lava jato” no Rio de Janeiro.

O relator do caso, ministro Gilmar Mendes, definiu, além do recolhimento noturno, que o empresário não mantenha contato com outros investigados, entregue o passaporte e não deixe o país sem autorização da Justiça. Ele foi seguido pelo ministro Dias Toffoli, ficando vencido o ministro Edson Fachin.

O empresário é acusado de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro pelo suposto envolvimento com desvios em contratos de fornecimento de merenda para escolas e alimentação para presídios do Rio em troca de vantagens indevidas ao ex-governador Sérgio Cabral.

Em seu voto, Gilmar Mendes entendeu que a prisão preventiva pode ser substituída por medidas cautelares sem prejudicar as investigações. Já Fachin rejeitou o habeas corpus por questões processuais.

Durante o julgamento, o advogado Celso Vilardi, representante do acusado, criticou o tempo de prisão preventiva do acusado. “Eu nunca vi nada parecido ao que está acontecendo no Rio de Janeiro. Não se desconhece a gravidade dos fatos. No entanto, não se pode desconhecer o exagero que está sendo perpetrado pelo Ministério Público de primeira instância, trazendo fatos que são estarrecedores para justificar a prisão”, afirmou.

Policiais suspeitos de extorquirem familiares de traficante são presos

Equipes da Polícia Militar e Rotam prenderam em flagrante o cabo Alexandre Branquinho de Oliveira que exerce função na Assistência do Tribunal de Justiça de Goiás e o ex-agente penitenciário Pedro Ivo Camargo Rodrigues na madrugada desta terça-feira (05/12). Ambos são suspeitos de extorquirem familiares de um rapaz envolvido com o crime de tráfico de drogas. Eles iriam se encontrar com alguns membros da família para pedir dinheiro quando foram autuados.

De acordo com a corporação, denúncias informaram sobre a extorsão e do suposto encontro entre os dois envolvidos e a família do traficante para pegar outra parte do dinheiro acordado entre eles. Com a informação, agentes militares e da Rotam foram até o local combinado e efetuaram as prisões.

Ainda conforme a PM, todas as vítimas identificaram os suspeitos do crime. Em busca realizada na residência dos envolvidos foram encontrados telefones utilizados para fazer ameaças, munições, anabolizantes, um carro usado como viatura, assim como uma televisão pertencente a família.

Os suspeitos foram levados a Central de Flagrantes. O policial militar responderá por extorsão, já o ex-vigilante foi autuado por extorsão, posse de munições além de falsidade ideológica. Até o momento não foi informado qual delegacia dará continuidade à investigação.

A Polícia Militar informou por meio de nota que não é conivente com desvios de condutas e já está providenciando um procedimento administrativo que visa desligar Alexandre da corporação.

Acusado de ordenar morte de Décio Sá consegue Habeas Corpus

Gláucio Alencar Pontes Carvalho é considerado líder da organização criminosa que mandou matar o jornalista, na noite do dia 23 de abril de 2012.

O desembargador José Luiz Almeida, do Tribunal de Justiça do Maranhão, concedeu habeas corpus em caráter liminar em favor de Gláucio Alencar Pontes Carvalho, que é tido como o mandante da morte do jornalista Décio Sá, na noite do dia 23 de abril de 2012.

Gláucio já cumpria prisão em regime domiciliar por conta de um outro processo envolvendo crimes de agiotagem, fraude à licitações e formação de quadrilha. Agora, Gláucio consegue habeas corpus no processo envolvendo a morte de Décio Sá.

A decisão do desembargador se deu por meio de um pedido da defesa de Gláucio, que justificava o a soltura de Gláucio por conta da saúde de sua mãe, uma idosa de 78 anos que sofre de mal de Parkinson. Atualmente, ela estaria internada com pneumonia e infecção bacteriana. O pedido de soltura seria para Gláucio cuidar dela.
Em relação ao processo da morte de Décio Sá, a decisão do desembargador José Luiz concede o recolhimento noturno e nos dias de folga. Porém, na prática Gláucio ainda não poderá sair de casa porque ainda precisa cumprir a pena em regime domiciliar relacionado ao processo que envolve crimes de agiotagem, fraude à licitações e formação de quadrilha.

Sobre Gláucio Alencar

Gláucio Alencar Pontes Carvalho foi denunciado como líder da organização criminosa que emprestava dinheiro para financiar campanhas de candidatos a prefeito que pagavam a dívida com dinheiro público quando venciam as eleições.

A morte do jornalista levou às investigações da Polícia Civil do Maranhão e da Polícia Federal, que encontraram ligação de pelo menos 41 prefeituras maranhenses, no período de 2009 a 2012, com cerca de R$ 100 milhões de recursos estaduais e federais desviados. Além de outros crimes, a Gláucio são atribuídas as mortes do jornalista Décio Sá. Durante as investigações policias e em juízo, ele negou as acusações.